15.11.09
17.10.09
16.10.09
29.9.09
20.9.09
18.8.09
Dias úteis
Dias úteis
às vezes pretextos fúteis
pra encontrar felicidades
no percurso de um só dia
Dias úteis
são tão frágeis, as verdades
que se rompem com a aurora
quem as não remendaria?
Dias úteis
mesmo se a dor nos fizer frente
a alegria é de repente
transparente
quem a não receberia?
Mesmo por pretextos fúteis
a alegria é o que nos torna
os dias úteis
Dias raros
aqueles que por amparos
do bom senso e da imprudência
fazem os prazeres do dia
Dias raros
como os ares, Rarefeitos
amores mais do que perfeitos
quem os recomendaria?
Dias raros
em que os mais dados às rotinas
ouvem sinos, seguem sinas
cristalinas
quem as não perseguiria?
Por motivos talvez claros
o prazer é o que nos torna
os dias raros
Por pretextos talvez fúteis
a alegria é o que nos torna
os dias úteis
Por motivos talvez claros
o prazer é o que nos torna
os dias raros
Por pretextos talvez fúteis
por motivos talvez claros
Sérgio Godinho
às vezes pretextos fúteis
pra encontrar felicidades
no percurso de um só dia
Dias úteis
são tão frágeis, as verdades
que se rompem com a aurora
quem as não remendaria?
Dias úteis
mesmo se a dor nos fizer frente
a alegria é de repente
transparente
quem a não receberia?
Mesmo por pretextos fúteis
a alegria é o que nos torna
os dias úteis
Dias raros
aqueles que por amparos
do bom senso e da imprudência
fazem os prazeres do dia
Dias raros
como os ares, Rarefeitos
amores mais do que perfeitos
quem os recomendaria?
Dias raros
em que os mais dados às rotinas
ouvem sinos, seguem sinas
cristalinas
quem as não perseguiria?
Por motivos talvez claros
o prazer é o que nos torna
os dias raros
Por pretextos talvez fúteis
a alegria é o que nos torna
os dias úteis
Por motivos talvez claros
o prazer é o que nos torna
os dias raros
Por pretextos talvez fúteis
por motivos talvez claros
Sérgio Godinho
5.8.09
4.8.09
Efemeridades Quotidianas
Não fumo à mais ou menos um ano* ( nunca fui boa para datas), o meu corpo resolveu comemorar o momento atirando-me para cama com uma tosse que faz com que pareça que me vou partir toda.
No meio de tanto xarope, mel, e chá disto e aquilo, restam-me as manhãs de Jazz que o J. inventou para me aconchegar na minha rouquidão.
*festas raras e bebedeiras esporádicas não contam.. :s
No meio de tanto xarope, mel, e chá disto e aquilo, restam-me as manhãs de Jazz que o J. inventou para me aconchegar na minha rouquidão.
*festas raras e bebedeiras esporádicas não contam.. :s
7.7.09
25.6.09
Embaraços
24.6.09
23.6.09
21.6.09
4.6.09
Mesa de Cabeceira XVI
Marta sonhou, nessa noite, que Filiberto, esse saduceu, esse amalecita de coração incircuncioso, fugia com Benedita dentro de um caixote que vogava sozinho ao sabor das àguas do Reno. (...)
A Obra ao Negro, Marguerite Yourcenor
3.6.09
29.5.09
25.5.09
12.5.09
4.5.09
17.4.09
Pausa
Dos caixotes amontoados ainda pela casa toda com as nossas vidas lá dentro, da falta que me fazes no dia-a-dia, do meu corpo estar pelo Porto e o meu coração em Lisboa, vai-se vivendo assim e ainda sem net por mais algum tempo.
Até já.
Bárbara
27.3.09
Efemeridades Quotidianas
Os meus dias são salvos pelas borboletas na barriga que se criam de cada vez que estamos juntos.
...já falta pouco... enganamos o tempo à espera de mais uma hora de contemplação.
Bárbara
...já falta pouco... enganamos o tempo à espera de mais uma hora de contemplação.
Bárbara
19.3.09
16.3.09
8.3.09
Idílio
Quando nós vamos ambos, de mãos dadas,
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos de um fôlego as colinas
Do rocio da noite inda orvalhadas;
Ou vendo o mar, das ermas cumeadas,
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longe no horizonte amontoadas;
Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão, e empalideces...
O vento e o mar murmuram orações
E a poesia das cousas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Antero de Quental
Para J.M
Colher nos vales lírios e boninas,
E galgamos de um fôlego as colinas
Do rocio da noite inda orvalhadas;
Ou vendo o mar, das ermas cumeadas,
Contemplamos as nuvens vespertinas,
Que parecem fantásticas ruínas
Ao longe no horizonte amontoadas;
Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
Sinto tremer-te a mão, e empalideces...
O vento e o mar murmuram orações
E a poesia das cousas se insinua
Lenta e amorosa em nossos corações.
Antero de Quental
Para J.M
1.3.09
19.2.09
16.2.09
o que sei sobre as mulheres
O máximo do erotismo é ver uma mulher pensar comigo, ler um texto que eu conheça e levar-me a descobrir coisas. Quando pensamos, estabelece-se esse lugar de ressonância que tem como contraponto dois corpos assimétricos, condenados a ser incognoscíveis um para o outro.
Nuno Nabais por Ana Sousa Dias in Pública 15-02-09
è o mesmo que eu sei sobre os homens.
Bárbara
Nuno Nabais por Ana Sousa Dias in Pública 15-02-09
è o mesmo que eu sei sobre os homens.
Bárbara
12.2.09
Alter Ego
11.2.09
1.2.09
22.1.09
20.1.09
19.1.09
14.1.09
Efemeridades Quotidianas
Os meus dias vivem-se assim : trabalho, estudo, leio e amo em part-time.
Tudo é feito aos bocadinhos. O meu quotidiano é fragmentado!
Bárbara
Tudo é feito aos bocadinhos. O meu quotidiano é fragmentado!
Bárbara
12.1.09
5.1.09
3.1.09
Pausa
Não tenho publicado muita coisa, ando a escrever a minha lista interminável de coisas para fazer em 2009, também ando preguiçosa.
Bárbara
Bárbara
Subscribe to:
Posts (Atom)