28.3.08

Gozos Caseiros





Filme: Caramel, Nadine Labaki





Devaneios XVI

Fico assim muitas vezes... desfocada com as palavras do outro lado de uma linha que parece que não conheço mais.

Bárbara

21.3.08

Ne dis rien



Serge Gainsbourg com Anna Karina

Encontro perfeito!

20.3.08

Gozos Caseiros


Foto: Revista Umbigo, nº24.

Auto-retratos


Foto:Bárbara Pedrosa, Póvoa de Varzim, Dezembro de 2006.

Devaneios XV


Ultimanente perco demasiado tempo a limpar os olhos!

Bárbara
Foto: Vanessa Paradis

15.3.08

Here Comes the Sun



Nina Simone

Devaneios XIV



Hoje, deito-me mais colorida...

Bárbara

11.3.08

Avarias da Alma


Passeio pelos recantos que me acompanharam durante muito tempo e entrego-me às saudades que me avariam a alma. Não me conserto porque gosto delas.
Empresto-me às gargalhadas dos bons momentos e entrego-me sem hesitações à alegria que estas recordações me trazem.
Arrepio-me e gosto, não descanso e não me direcciono porque assim conservo a inconstância daquele que é, o meu mais louco espaço-vivido.

Bárbara


Foto: Bárbara, República dos Inkas, 2006



Porque as celebrações estão na alma e em mais lado nenhum...
Post publicado anteriormente em Outubro de 2006.

9.3.08

Sugestões que valem a pena


Título português: A rapariga que inventou um sonho.
;)

Compras que valem a pena



Desde, 1839, tecem-se, deste modo, laços estreitos entre Paris e a Fotografia. Um verdadeiro romance de amor liga-nos ao longo das décadas e permite-nos hoje em dia expor a dupla história de uma cidade prestigiosa e de uma arte nova que se distingue a descrever, segundo Goethe, " uma vida universal onde cada passo sobre uma ponte, sobre uma praça, relembra um grande passado onde em cada esquina da rua se desenrolou um fragmento da história.
Paris, Mon Amour, Taschen

5.3.08

COMO MATAR OS INOCENTOS

Semana sim semana sim, nas aulas de arte, Mr.B. obrigava-nos a desenhar letras dolorasamente nítidas. Tinha tudo a ver com seguir regras e manter a tinta entre linhas direitas. O mais exactozinho, melhor. Até aos 16 anos de idade, eu pensava que ser artista era ter sapatos a brilhar e vincos perfeitos nas calças. Nunca nos foi mostrada uma imagem minimamente surpreendente. Desenhar uma coisa nova, que ideia! Num período em que a performance e a arte conceptual excitava e irritava pessoas de Tokyo a Nova Iorque, um estagiário que nos ensinou a fazer impressões de batatas fez-nos pensar que estávamos envolvidos em actividades subversivas.
(...)
Mr.C ensinou-me tudo o que eu sei sobre a deslocação da àgua e a trajectória dos pêndulos. No entanto, sendo um fervoroso alpinista, passava a maior parte do tempo a demonstrar como se negociava a encosta norte do quadro. A sala de aula existia como paisagem do seu ego. Os que não suspiravam espanto pela sua arte, corriam o risco de serem punidos.
(...)
Com a idade de 14 anos aprendi que os estudantes de história eram fotocopiadoras humanas. Mr. H estacionava-se a si próprio em frente da turma e retirava de uma decrépita pasta algumas também decrépitas folhas de onde lia m u i t o d e v a g a r. O nosso trabalho enquanto alunos era anotar as suas palavras ipsis verbis. isto aconteceu duas vezes por semana durante dois anos. Nós anotávamos " a verdade, toda a verdade enada mais do que a verdade" sobre os grandes ditadores do século 20 tal qual como nos dita Mr. H., decorávamos e regurgitávamos e era-nos dito que éramos bons rapazes. Na peça de Shakespeare Henrique IV Parte Dois, o rei, no seu leito de morte, aconselha o seu herdeiro a " busy giddy minds/ With foreign quarrels" ( Ocupar as mentes curiosas/ Com discussões alheias). Podia ter sido este o mote de Mr. H..
John Havelda, "Reler"

Sem título

Quem manda na vida agora sou eu.

Imagem: Roy Lichtenstein, Yey You.

Bárbara



3.3.08

Devaneios XIII


Por favor, não pares!!!!
Foto: Cocktail smooches, 1934.