31.8.07


Conseguia ficar assim para sempre.

Bárbara
Fotografia: Bárbara Pedrosa, Berlengas, Abril 2007.

na blogosfera / alguns amigos

"Surf and bodyboard photos" festeja a vida com uma inocência adolescente que traz muitas saudades.

27.8.07

Efemeridades Quotidianas

Hoje o dia é assim com praia de manhã e com Allen à tarde.
Bárbara

26.8.07



Ele não me trouxe nada
Também nada perguntou
Mal sei como ele se chama
Mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama
E me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro
E antes que eu dissesse não
Se instalou feito um posseiro
Dentro do meu coração






Gosto de sonhar com Chico, lembra-me sempre aquilo que sou.

25.8.07

Às vezes perco-me assim e quase choro com a chuva que modela as minhas narrativas agora tão frágeis.
Aquieto-me na minha tristeza que me obriga a beijar as despedidas cada vez mais presentes em mim.




Bárbara

23.8.07

Magnetized




Laura Veirs

" As pessoas grandes nunca percebem nada sozinhas..."

-Ando à procura de amigos. O que é que "estar preso" quer dizer?
-È uma coisa que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
-Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo... (...)
-Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa. - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
O Principezinho, Antoine de Sant-Exupéry


Sentei-me junto ao principezinho, não sei bem onde, mas penso que foi no asteroíde B612 junto da sua flor com os olhos fechados: " porque o essencial é invisível para os olhos..."

Bárbara

21.8.07

Embaraços

- Não esperes mais por mim secretamente... guarda-me só nessa tua cisma...

Bárbara

Fotografia: Willy Ronis

20.8.07

AVISO!


Fotografia: Bárbara Pedrosa, Livro de Reclamações- espaços-vividos, 2006

World Press Photo

Jovens libanesas passeiam num bairro destruído de Beirute num descapotável vermelho que exalta um cenário cheio de contradições.
Bárbara
Fotografia:World Press Photo, Spencer Platt, EUA, Getty Images, EPA- Fotografia vencedora

16.8.07

Off the Hook



Cansei de ser Sexy

Devaneios VI

Hoje cortei a ficha de uma ligação eléctrica que estava a dar curto circuito.
Não, não apanhei choque...
Bárbara
Imagem: Anna Karina

14.8.07

Paredes de Coura

Amanhã è dia de muita música e muita cerveja!
Bárbara

13.8.07

Miguel Torga

“O prazer da leitura não é somente um prazer estético mas também um prazer de conhecimento. As verdades são deste mundo.”
Francisco Choupina, "O lugar do meio", Uma geografia Literária da obra de Miguel Torga, 2005

9.8.07

Good Fortune




P.J Harvey (Adoro-te!!)

na blogosfera / "Jazz a gosto"

No lugar ao som ouve-se a melhor música.
Bárbara

7.8.07

Ecos do tempo

O mundo anda cheio de pressa.
Imagem: Modern times (1936), Charlie Chaplin
Bárbara

Mesa de Cabeceira V

(...)Não tendo elos indissolúveis e definitivos- o cidadão da nossa líquida sociedade moderna-e os sucessores actuais são obrigados a unir por iniciativa, habilidades e dedicação próprias, os laços que porventura pretendam usar com o resto da humanidade. Isolados, precisam de se ligar... Nenhuma das ligações que venham a preencher a lacuna deixada pelos vínculos ausentes ou absoletos tem, contudo, garantia de permanência. De qualquer modo, esses laços precisam de ser atados levemente, para poderem ser outra vez desfeitos, sem grandes delongas, quando os cenários mudarem- o que, na modernidade líquida ocorrerá repetidas vezes.
A misteriosa fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de insegurança que ela inspira e os desejos contraditórios ( estimulados por tal sentimento) de apertar os laços e ao mesmo tempo de os manter frouxos (....).
No nosso mundo de furiosa "individualização", os relacionamentos são bênções ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Durante a maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam- embora em diferentes níveis de consciência. No líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos de ambivalência. È por isso , podemos garantir que se encontram tão firmemente no cerne das atenções dos modernos e líquidos indivíduos-por-decreto e no topo da sua agenda existencial.
Como apontou Emerson, quando se esquia sobre gelo fino, a salvação está na velocidade. Quando se é traído pela qualidade, tende-se a procurar a desforra na quantidade.(...)
Zygmunt Bauman, "Amor Líquido"

5.8.07

Choro todas as noites por nós...
Imagens:Lichtenstein