... acudidos pela vontade de penetrarem nos segredos um do outro tentaram prolongar até ao infinito o encontro. Ignoraram as obrigações a que estavam habituados e não deram conta do movimento que os rodeava, falavam a meia voz, atemorizados pela surpresa de alguma coisa que os fizesse enfraquecer.
(...)
(...)
Não conseguia tirar os olhos dos seus lábios perfeitos e sempre molhados, dos seus olhos juvenis, dos seus ombros descobertos acariciados pelos cabelos movimentados. Sentia-se quase a desmaiar de sedução.
(...)
Numa calma que não lhe é comum, levou-o para casa e distraidamente entraram na vida um do outro. Perseguiram-se pela casa e inventaram fantasias cheias de voluptuosidade. Ele fazia-a rir. Percorreram-se ternamente e caíram abraçados…estavam muitos juntos.
Embrulhados na nudez despertaram tarde na manhã seguinte, mas sem a liberdade que tinham inventado.
Numa calma que não lhe é comum, levou-o para casa e distraidamente entraram na vida um do outro. Perseguiram-se pela casa e inventaram fantasias cheias de voluptuosidade. Ele fazia-a rir. Percorreram-se ternamente e caíram abraçados…estavam muitos juntos.
Embrulhados na nudez despertaram tarde na manhã seguinte, mas sem a liberdade que tinham inventado.
(...)
-Se quiseres fico à tua espera.
-Se quiseres fico à tua espera.
-Não é preciso, eu fico.
Bárbara
3 comments:
:)**
**.
estou sem palavras... a minha memória foi inundada e ficou cheia de imagens, sabores, sons, sorrisos, emoções...
obrigado
;)
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