31.12.06

Mesa de cabeceira II

Fotografia: Bárbara, Presente de Natal, 2006
"O que Sócrates diria a Woddy Allen" escrito por Juan Antonio Rivera obteve em Espanha o Premio Espasa Ensayo 2005, tendo sido um enorme êxito de livraria no país vizinho.
Foi um presente de Natal absolutamente extraordinário, não só porque desconhecia o livro, mas sobretudo porque foi uma verdadeira revelação a sua leitura. Obrigatória para quem gosta de cinema!
Não fiquem tristes aqueles que ao contrário de mim não são apreciadores de Woddy Allen, porque apesar do título, o livro refere muitos e variados filmes desde os clássicos como Casablanca(1942), de Michael Curtiz ou The Reckless Moment(1949), de Max Ophuls até aos mais recentes como The Matrix (1999), de Andy e Larry Wachowski.
Mais de que a escolha dos filmes aquilo que é supreendente é a forma tão lúdica e tão simples como são tratadas matérias da filosofia como o amor, a morte, a felicidade, a racionalidade, a maldade, a falta de vontade ou o acaso que se conjuga com a referência a inúmeros filósofos desde os clássicos aos contemporâneos.
Um livro de filosofia e de cinema que vem dar um novo fôlego à literatura sobre cinema que muitas vezes se não é cheia de termos técnicos e que ninguém domina, outras vezes é aborrecida e complicada.
Bárbara

6 comments:

Jorge P. Guedes said...

Novo fôlego à literatura, precisa-se!
A vender muito, já há muito quem !

um bjnh.
jorge sineiro

Bárbara said...

Pois, folgo muito em tê-lo por cá.:)). Acrescentarei uma errata.
A vender muito há muita gente que não merece!!!!! È incrível, não entendo!!!!!


Beijinho!!!!
Bárbara

Sílvia said...

Já olhei os olhos deste livro e pensei: quero-o...

Agora que acabei com a experiência sensorial que foi ler "O Perfume" e depois do estudo que me aguarda, porque não?

:)

Bjo bárbara....

Não me canso de dizer, bom cantinho este =)

Bárbara said...

Olá sílvia!!!

"O Perfume" é um grande livro, também gostei muito, o filme não é tão bom, mas não está nada mal.
Pois, está a começar a época das frequências, das litradas de café, e das noites mal dormidas...e depois aquela vontade de ler tudo, que não tenha a ver com a matéria que precisa de ser lida. Mas o melhor, é mesmo esperar que passe as frequências...boa leitura, acho que vais gostar.
beijo grande!!

Sílvia said...

Li o livro e agora quero ver o filme. Mas logo na primeira descrição percebi que era impossivel, por imagens, criarem aquela sensação que as palavras criaram.

Mesmo assim, vou vê-lo. Para poder dizer...

E sim, esta é a altura do ano em que mais se torna urgente ler tudo o que quero ler, e não tudo o que tenho que ler :(

Paciência...

bjo grande

Bárbara said...

Sílvia:
Bom trabalho!

Beijinho