Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,são eternos como é a natureza.
Pablo Neruda
30.8.08
27.8.08
Efemeridades Quotidianas
Deve existir algum código de conduta que não entendo, condições necessárias e imprescindíveis para andarmos no metro depois das onze da noite: brinco no nariz, tatuagem nas costas que espreita sempre por umas calças de cinta descida, um sentimento intitulado de "música para todos", sempre a mesma: não sei o nome, aquela do filme " Tropa de Elite". Nhac... Quem é que consegue ouvir esta musiqueta com tanta felicidade que tem o desejo de partilhar com todos os comuns dos mortais??
Bárbara
25.8.08
Mesa de cabeceira XIV
A sua cabeça acompanhava lentamente, no recosto da cadeira, o movimento da figura deambulando lá longe; agora erguia-se, como que a receber aquele olhar, e acabou por se deixar cair sobre o peito, de modo que os olhos se levantavam para ver, enquanto o rosto tomava a expressão descontraída e pensativa de um sono profundo. Mas tinha a sensação de que o psicagogo pálido e adorável lhe sorria lá adiante, lhe acenava; que, soltando a mão da anca, apontava para longe, antes de se abalançar pelos ares rumo a uma imensidão carregada de promessas. E, como tantas vezes já fez menção de se erguer para o seguir.
Morte em Veneza, Thomas Mann ( A Montanha Mágica ficou adiada por mais uns tempos...não muito...)
22.8.08
Efemeridades quotidianas
Resolvi no meu dia de folga alimentar as minhas neuroses e enfiar-me numa clínica para fazer análises a tudo e mais alguma coisa, acordei com a sensação de que estava doente. Dizem que não estou. Resolvi devorar o jornal numa esplanada barulhenta junto à praia e dei por mim a pensar que vivo a metros do mar...já não o via à semanas, anda bravo, tal como eu. Embalada pela nortada cheguei a casa e adormeci... sonhei que éramos póneis, como no último episódio das donas de casa desesperadas...Resolvi contar-te...resolveste dar-me a resposta do costume.
:S
Bárbara
21.8.08
Devaneios XXVII
17.8.08
16.8.08
Esplendor
Caía uma chuva fina
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina...
Cibelle
O que vem vai ser melhor de que aquilo que foi. O esplendor vem em forma de Outono.
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina
Em forma de confissão
E eu, solidão
Sou como a folha de outono
Que sem dono
Navegando chega aqui
Pra lhe dizer que o abandono
Já vai chegando ao fim
E eu, solidão
Só falta agora o teu sorriso
Um aviso
Que a luz do sol está por vir
E se você me vir vagando
Sem razão
Não vá pensar que o desengano
Mora no meu coração
Há muito tempo já se foi
A estação que vem depois
Descortina todo o esplendor
Caía uma chuva fina...
Cibelle
O que vem vai ser melhor de que aquilo que foi. O esplendor vem em forma de Outono.
12.8.08
Mesa Cabeceira XIII
O homem da tabacaria diz que o futuro está num copinho de braulio, que deve ser um vinho. A minha mãe diz que não pensa nisso. O Ugo diz que se pensamos no futuro, não vivemos bem o presente. Diz que è como comer uma maçã com uma fatia de bolo à frente...que não sentimos o sabor da maça porque já estamos a pensar no bolo. Diz que o futuro a certa altura se torna presente. Por isso, nunca se vive nada, a não ser as coisas que pensamos.
Para mim, cada um pode viver onde quiser, mesmo nos seus pensamentos. O mundo está debaixo das escadas, com o Franco. Mas não sei se é futuro, presente, ou passado.
Sei que gosto.O Ugo diz que há quem vive no passado e sofre porque pensa sempre nas coisas que já fez ou que deveria ter feito e não fez, talvez por ser tímido. Viver só no passado ou só no futuro faz-nos sentir como mortos. E, porque não quero ser como morta, não quero pensar nos momentos em que estava debaixo das escadas com o Franco, nem quando poderei voltar e estar lá. Quero viver noutro tempo, entre o passado e o futuro. Resolvi chamá-lo presempre.
Presempre...
Presempre...
Olga de Chiara Zocchi
11.8.08
Efemeridades Quotidianas
Dobrar camisolas durante um dia ao som de Bjork, não é assim tão mau.
Um livro é sempre um prazer, principalmente depois de um dia de trabalho, é também um óptimo bloqueador de conversas no metro, quando só queremos ouvir o barulho da nossa alma, quando não queremos falar com mais ninguém.
A minha casa recebe-me sozinha, as lágrimas parecem querer sair, esforçou-me por guardá-las só para mim, tento pensar em coisas boas, fazia muito isso quando era criança e me portava mal, deixou de resultar...
Bárbara
10.8.08
9.8.08
Skylark
Have you anything to say to me?
Won't you tell me where my love can be?
Is there a meadow in the mist
Where someone's waiting to be kissed?
Oh skylark
Have you seen a valley green with spring?
Where my heart can go a journeying
Over the shadows and the rain
To a blossom covered lane
And in your lonely flight
Haven't you heard the music in the night?
Wonderful music
Faint as a will o' the wisp
Crazy as a loon
Sad as a gypsty serenading the moon
Oh skylark
I don't know if you can find these things
But my heart is riding on your wings
So if you see them anywhere
Won't you lead me there
Oh skylark
Anita O´Day
Um copo de vinho cheio de goladas de sonhos, uma noite quente de Verão a guardar as saudades do meu coração de um outro tempo, que viajou tão longe que deixou de ser real para se tornar num sonho.
8.8.08
6.8.08
5.8.08
4.8.08
Feira do Livro
2.8.08
Efemeridades Quotidianas
O tempo está bom,a atmosfera serena, o meu corpo de mulher balança na aragem dos sonhos que me fortalecem.
Bárbara
Bárbara
1.8.08
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