Passeio pelos recantos que me acompanharam durante muito tempo e entrego-me às saudades que me avariam a alma. Não me conserto porque gosto delas.
Empresto-me às gargalhadas dos bons momentos e entrego-me sem hesitações à alegria que estas recordações me trazem.
Arrepio-me e gosto, não descanso e não me direcciono porque assim conservo a inconstância daquele que é, o meu mais louco espaço-vivido.
Bárbara
Foto: Bárbara, República dos Inkas, 2006
As festas estão na alma não na presença física. ;)
Post publicado pela primeira vez em Outubro de 2006.
5 comments:
Às vezes é bom, faz bem, parar nas saudades de alguém, de um lugar, tempo ou objecto.
Acontecerá isso com a República dos Inkas, em Coimbra, suponho.
Mas só o tempo necessário para a descoberta de novos prazeres, sem esquecer os antigos.
É o que penso.
(p.f.trocaste uma letra no "conserto".Acontece!)
um abraço
Jorge G
Pois acontece!!! Risos!!
As descobertas são sempre das melhores coisas que nos acontecem, pelo menos para mim é assim.
Um grande abraço.
Bárbara
Esse corredor é mutante. Por vezes parecia que não tinha fim. Por vezes parecia nem existir (assim dá um ar mais místico do que simplesmente dizer que: outras vezes não)
Muitos beijos
é estranho...como as imagens conseguem filtrar e afastar-nos do outro lado da lente, do que é real...como se estivessemos de fora, a assistir :)e assim se constroem novos espaços na mente e sofrendo mutações com o tempo...
abraço apertado
Comento aqui, mas a propósito da despedida de 'Lost in translation'. Há um bocado de nós que fica lá dentro, no filme, quando este acaba. É inevitável.
Obrigado pela visita ao meu blog.
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