28.2.07
25.2.07
Deixa Cair O Inverno
Quero sair do Inverno
e entrar no verão.
Como acontece contigo quando tiras o roupão
e o amor se mostra igual tanto aqui como no Japão.
Anda daí explico tudo ao serão
não me custa nada...até faço questão!
Das certezas e das incertezas
que se ocupam de mim,
tu és o único a deixar me dormir.
Já não tenho lata para pedir ao santo a cura da insónia
que me feche o olho sem sentir e me leia uma historia sem eu lhe pedir.
Importa não abrir ainda o dia de amanhã
amordaçar a noite
fazer soar o teu divã.
Lanço a minha seta e tu não a vês
nas nuvens da infusão
lês os meus porquês
na mais profunda escuridão
dissipam-se os porquês.
Mesa (Acolho o Inverno no meu quarto e faço da sua frieza a minha frescura!)
Bárbara
e entrar no verão.
Como acontece contigo quando tiras o roupão
e o amor se mostra igual tanto aqui como no Japão.
Anda daí explico tudo ao serão
não me custa nada...até faço questão!
Das certezas e das incertezas
que se ocupam de mim,
tu és o único a deixar me dormir.
Já não tenho lata para pedir ao santo a cura da insónia
que me feche o olho sem sentir e me leia uma historia sem eu lhe pedir.
Importa não abrir ainda o dia de amanhã
amordaçar a noite
fazer soar o teu divã.
Lanço a minha seta e tu não a vês
nas nuvens da infusão
lês os meus porquês
na mais profunda escuridão
dissipam-se os porquês.
Mesa (Acolho o Inverno no meu quarto e faço da sua frieza a minha frescura!)
Bárbara
23.2.07
O Ponto Indivisível
A arte é uma representação nesse sentido de imitação. Que é este, parece o primeiro sinal de inteligência humana. A imitação é a mãe surpresa, e esta, a do riso. O trabalho surge como uma necessidade exterior porque a fome é um imperativo, e a arte aparece como uma necessidade interior, quer ligada ao sexo e aos fundamentos dessa actividade, e deste modo à sua componente erótica , traduzível também no misticismo, na assunção dos tabus, na castração.
A outra questão que se pode pôr é a de saber se o homem mudou estruturalmente com o meio, isto é com a tecnologia.
Sem ele permanece ou não o mesmo de um ponto de vista espiritual. Diz-se com frequência em relação às atrocidades comtemporâneas, que sempre houve, só que não eram tão divulgadas.
A continuação desta pergunta seria a de tentar saber se a crueldade é, não apenas natural, como humanamente inextinguível. Se é parte intrínseca da natureza do homem.(...)
Se a electrónica, a informática e as comunicações modificaram o meio, poderão influenciar o comportamento humano, mas não alteraram a sua natureza. Tudo parece indicar que o homem continuará a sentir as suas pulsões mortíferas, a sua estuância libidinal e o mesmo prazer em acalmar a fome. Terá igualmente necessidade de se representar a si e à vida ou ao mundo que o cerca. E essa representação, que não é filha duma necessidade exterior, como a de se tapar quando tem frio, mas interior PORQUE A VIDA NÃO LHE CHEGA, PORQUE ESTÁ CONDENADO À MORTE, TEM CONSCIÊNCIA DISSO- o facto de a imortalidade nunca ter sido confirmada continua a não convencer toda a gente- essa representação parece afinal ter como motor o desejo de repetir a vida. (...)
Jorge Guimarães, O Ponto Indivisível
Contra aquele arrebatamento que se vai acumulando em nós apresso-me e demoro-me muitas vezes neste compêndio. Represento-me muitas vezes na música que gosto, nos filmes que amo e nas palavras, aquelas que me obrigam tantas vezes a olhar para dentro de mim, aquelas que me redesenham em temporalidades que não sei definir. As reticências contam-me assim, às vezes demasiadamente.
O meu manual interior é muitas vezes espreitado por vocês, e com vocês conserto-me e desorganizo-me, divirto-me e refugio-me. Aqui as imagens válidas são as palavras que muitos vão deixando, palavras sem rosto, sem idade, são as imagens que se acumulam verdadeiramente dentro de mim. Elas remetem-me para a ideia contínua de que as interpretações a que quem escreve está sujeito, é feito de reinterpretações igualmente valiosas, permutas emotivas que permanecem sempre comigo, um ponto indivisível.
Bárbara
22.2.07
CocoRosie
Il fut un temps où rien n'était éteint
Où seul l'or de mon coeur donnait l'heure
Et alors j'étais fort, mais j'ai perdu la fleur et l'innocence
Dans ce décor je me sens perdu, rien n'a plus de sens
Mais j'ai encore quelques rêves et si tant est que j'aie le temps
J'irai caresser leurs lèvres
J'ai encore quelques rêves
Et si tant est que j'aie le temps j'irai caresser leurs lèvres
Il fut un temps où rien n'était éteint
Où seul l'or de mon coeur donnait l'heure
Et alors j'étais fort, mais j'ai perdu la fleur et l'innocence
Dans ce décor je me sens perdu, car rien n'a plus de sens
Si le temps avance trop
Je me sens de taille (Il nous entaille ?)
Je suis un enfant
Je refuse le temps
Je regarde le ciel et cet arc-en-ciel qui m'apaise
Je regarde la lumière et puis j'erre dans mes rêves
Oublier le temps
Rester un enfant
14 de Abril de 2007 /Aula Magna( Estas irmãs são mesmo especiais!!)
Bárbara
Où seul l'or de mon coeur donnait l'heure
Et alors j'étais fort, mais j'ai perdu la fleur et l'innocence
Dans ce décor je me sens perdu, rien n'a plus de sens
Mais j'ai encore quelques rêves et si tant est que j'aie le temps
J'irai caresser leurs lèvres
J'ai encore quelques rêves
Et si tant est que j'aie le temps j'irai caresser leurs lèvres
Il fut un temps où rien n'était éteint
Où seul l'or de mon coeur donnait l'heure
Et alors j'étais fort, mais j'ai perdu la fleur et l'innocence
Dans ce décor je me sens perdu, car rien n'a plus de sens
Si le temps avance trop
Je me sens de taille (Il nous entaille ?)
Je suis un enfant
Je refuse le temps
Je regarde le ciel et cet arc-en-ciel qui m'apaise
Je regarde la lumière et puis j'erre dans mes rêves
Oublier le temps
Rester un enfant
14 de Abril de 2007 /Aula Magna( Estas irmãs são mesmo especiais!!)
Bárbara
20.2.07
13.2.07
Fugi com a Sílvia
O meu coração também parou, vou Fugir para me perder e depois me reencontrar.
Este blog ficará no esquecimento....por uns dias.
Bárbara
12.2.07
Totalmente Lomografada
O meu novo mundo em construção!
Fotografia: Iria Cunha (Lomo Addicted), Electric Lomo Guitar, 2003
Bárbara e Iria
11.2.07
Ensaios
Ensaiámos às escuras este desencontro que sabotou os passos que queriamos dar.
[Enganei-me mais uma vez, mas sem os meus sapatos não consigo dançar. Não, não tens de voltar a repetir, eu organizo os movimentos, deixa-me pousar os pés no chão.]
Bárbara
Imagem: http://i3.photobucket.com/albums/y72/monilisa/17c52e2a.jpg saltos detango
10.2.07
As horas vão altas numa praia qualquer
As horas vão altas, tentas largar aquele riso indecente que te provoca e te persegue numa praia qualquer onde chovem águas que te deslocam para uma tentação provocantemente intensa.
Sabes que chegará a hora marcada, aquela que é convidativa e que produz romances, sabes que ficarás a ler os teus pensamentos, aqueles que são corajosos e te trazem o incógnito.
Crias as lembranças onde te despedes e rasgas a noite, já muito de noite, numa praia qualquer.
Sabes que chegará a hora marcada, aquela que é convidativa e que produz romances, sabes que ficarás a ler os teus pensamentos, aqueles que são corajosos e te trazem o incógnito.
Crias as lembranças onde te despedes e rasgas a noite, já muito de noite, numa praia qualquer.
Não as guardas porque nunca existiram e não as perdes porque adormecem contigo.
Bárbara
9.2.07
Morning Start
Escapas sempre ao estilo convencional e ficas siderado numa estranheza só tua sem cessar. Gostas das manhãs e da intensidade do teu chá(chá verde, grãos de guaraná, gengibre, limão, pimenta preta, música q.b, e paixão a seu gosto, cuidado: explosivo e abrasivo)...aquele que tu assinaste como parte dos nossos códigos.
Bárbara
Imagem: http://www.artesempartes.com, Rota do Chá
4.2.07
Nouvelle Vague
Fotografia: Anna Karine on the set of Vivre Sa Vie
Bater a claquete para no fim elogiar os autores, realizadores, verdadeiros criadores desta arte.
Bárbara
Bater a claquete para no fim elogiar os autores, realizadores, verdadeiros criadores desta arte.
Bárbara
3.2.07
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