31.7.07
28.7.07
Boa noite a todos
"Quando o comboio partir não digas adeus porque ficaste no cais. Foi apenas o teu passado que se foi embora, na terceira ou na quarta carruagem de segunda classe, precisamente a que acaba de desaparecer no túnel. Foi apenas o teu passado que se foi embora: o teu presente ficou. O teu presente, isto é: ir ao bar da estação, sem ter tirado o lenço da algibeira, sem saudade, sem remorso, sem pena, e olhar pelo vidro da porta o cais vazio, com o relógio a marcar uma hora que já não é tua. Não penses na bagagem que ninguém recolherá na gare de uma cidade onde não irás nunca: o que arrumaste lá dentro deixou de pertencer-te. (...) "
António Lobo Antunes, Segundo Livro de Crónicas.
27.7.07
21.7.07
A arte, a publicidade e as massas
20.7.07
Esconderijo VI
Imitam o desconhecido naquele jeito que desabotoou a noite e que parece querer tropeçar nos seus saltos de swing.
Cobrem-se de silêncios para se protegerem da chuva cheia de sons que pausadamente desmancham os sonhos e o tino.
Cantarolando os anseios da noite os seus pés aceleram e perguntam ao incógnito:- Como te chamas? Demoras muito a chegar?
Fotografia:Brassaï,Pessoas à chuva, 1935
Bárbara
Bárbara
19.7.07
Com Lynch até às últimas consequências...
“Wake up and find out what the hell yesterday was about. I'm not too keen on tomorrow, and today's slipping by.”
LAURA DERN (Nikki)
"Oferece-se ao espectador exactamente dessa maneira: um sonho agitado, uma viagem num comboio-fantasma, uma tripaluciógenea. A contemplação é indissociável da sua própria experiência, e esta tem tanto de intelectual como de sensorial.(...) Rouba-se a história ao espectador e ele é obrigado a ver o filme. Da "HollywoodBabylon" Lynch parte para uma história que toca em vários tema e procedimentos habituais nele: projecções, desdobramentos de personalidade (a "loucura" que não se reconhece, a "sanidade"que duvida de si, outra matéria bem lynchiana), vampirismos e possessõs de origem inexplicada, golpes de rins cronológicos, num tom de conto de fados virado do avesso onde abundam capuchinhos vermelhos e lobos maus(...). Depois, visões, "flashes", fragmentos de um " Rorschach" para que eventualmene só Lynch tem a chave(...). O aspecto cru, pouco polido, curiosamente "realista" da imagem em vídeo quando oposta à fotografia de cinema, joga a favor de uma dimensão, " experimental", cauciona e exponencia o ensaio do "inorgânico", salienta a "performance" e o artesanato. E o "gag", como quando um grupo de mulheres se lança numa coreografia ao som de " Locomotion"( Ah, Lynch, gozas com o espectador, Deus te abençoe).
(...) ajuda a explicar os coelhos, Lynch, feito Lewis Carroll pósfreudiano, conduzindo a sua Alice pelo país dos horrores."
Luís Miguel Olivira, Público 6-4-07
Como disse um amigo meu: -Com drogas destas quem precisa de uma a sério????
Bárbara
18.7.07
16.7.07
Cinema
13.7.07
Devaneios V
Hoje troquei
a minha cama pelo sofá
e o meu silêncio apagado
pela voz da Joanna Newson.
Larguei o coração
agarrei a razão
acordou -me com certezas...
agora não as quero ouvir.
Fartei-me da inutilidade
das coisas sérias e resolvi:
-Hoje, faço uma grande festa!!!
Estão todos convidados.
Bárbara
10.7.07
-Assim, nunca mais chegamos...
-Estaciona! Cuidado, que ainda esbarras num mundo de angústias!
- Não tenhas medo. - disse ele, conduzindo ainda mais rápido. Liberta-te desses comprometimentos excessivos onde a noite não sonha, e a felicidade é só uma ilusão.
- Por favor, não aceleres tanto... ainda entramos num beco escuro daqueles sem fim. Onde estão os jardins românticos decorados de flores que se beijam ao som do vento apaixonado?-perguntou ela.
-Não sei... já demos voltas e mais voltas e estamos sempre no mesmo lugar...
Bárbara
4.7.07
Funny Little Frog
Honey lovin you is the greatest thing
I get to be myself and I get to sing
I get to play at being irresponsible
I come home late at night and I love your soul
I never forget you in my prayers
I never have a bad thing to report
You’re my picture on the wall
You’re my vision in the hall
You’re the one I’m talking to
When I get in from my work
You are my girl, and you don’t even know it
I am livin out the life of a poet
I am the jester in the ancient court
You’re the funny little frog in my throat
My eye sight’s fading, my hearing’s dim
I can’t get insured for the state I’m in
I’m a danger to myself I’ve been starting fights
At the party at the club on a Saturday night
But I don’t get disapproving from my girl
She gets the all highlights wrapped in pearls..
You’re my picture on the wall
You’re my vision in the hall
You’re the one I’m talking to
When I get in from my work
You are my girl, and you don’t even know it
I am livin out the life of a poet
I am the jester in the ancient court
You’re the funny little frog in my throat
I had a conversation with you at night
It’s a little one sided but that’s allright
I tell you in the kitchen about my day
You sit on the bed in the dark changing places
With the ghost that was there before you came
You’ve come to save my life again
I don’t dare to touch your hand
I don’t dare to think of you
In a physical way
And I don’t know how you smell
You are the cover of my magazine
You’re my fashion tip, a living museum
I’d pay to visit you on rainy Sundays
I’ll maybe tell you all about it someday
Belle & Sebastian
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