31.8.07
na blogosfera / alguns amigos
"Surf and bodyboard photos" festeja a vida com uma inocência adolescente que traz muitas saudades.
27.8.07
26.8.07
25.8.07
Às vezes perco-me assim e quase choro com a chuva que modela as minhas narrativas agora tão frágeis.
Aquieto-me na minha tristeza que me obriga a beijar as despedidas cada vez mais presentes em mim.
Bárbara
Aquieto-me na minha tristeza que me obriga a beijar as despedidas cada vez mais presentes em mim.
Bárbara
23.8.07
" As pessoas grandes nunca percebem nada sozinhas..."
-È uma coisa que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
-Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo... (...)
-Só conhecemos as coisas que prendemos a nós - disse a raposa. - Os homens, agora, já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas já feitas nos vendedores. mas como não há vendedores de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres um amigo, prende-me a ti!
O Principezinho, Antoine de Sant-ExupérySentei-me junto ao principezinho, não sei bem onde, mas penso que foi no asteroíde B612 junto da sua flor com os olhos fechados: " porque o essencial é invisível para os olhos..."
Bárbara
21.8.07
Embaraços
20.8.07
World Press Photo
16.8.07
14.8.07
13.8.07
Miguel Torga
7.8.07
Mesa de Cabeceira V
(...)Não tendo elos indissolúveis e definitivos- o cidadão da nossa líquida sociedade moderna-e os sucessores actuais são obrigados a unir por iniciativa, habilidades e dedicação próprias, os laços que porventura pretendam usar com o resto da humanidade. Isolados, precisam de se ligar... Nenhuma das ligações que venham a preencher a lacuna deixada pelos vínculos ausentes ou absoletos tem, contudo, garantia de permanência. De qualquer modo, esses laços precisam de ser atados levemente, para poderem ser outra vez desfeitos, sem grandes delongas, quando os cenários mudarem- o que, na modernidade líquida ocorrerá repetidas vezes.
A misteriosa fragilidade dos vínculos humanos, o sentimento de insegurança que ela inspira e os desejos contraditórios ( estimulados por tal sentimento) de apertar os laços e ao mesmo tempo de os manter frouxos (....).
No nosso mundo de furiosa "individualização", os relacionamentos são bênções ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Durante a maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam- embora em diferentes níveis de consciência. No líquido cenário da vida moderna, os relacionamentos talvez sejam os representantes mais comuns, agudos, perturbadores e profundamente sentidos de ambivalência. È por isso , podemos garantir que se encontram tão firmemente no cerne das atenções dos modernos e líquidos indivíduos-por-decreto e no topo da sua agenda existencial.
Como apontou Emerson, quando se esquia sobre gelo fino, a salvação está na velocidade. Quando se é traído pela qualidade, tende-se a procurar a desforra na quantidade.(...)
Zygmunt Bauman, "Amor Líquido"
5.8.07
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